Casa com Virgínia.
Passam finais de semana na casa do Campo Belo que, na época, ficava nos arredores de São Paulo.

Fundação do Departamento de São Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB. Compõe a primeira gestão no cargo de Primeiro Secretario, por eleição.

Muda-se com Virgínia para um apartamento no Edifício Guarani, projeto de Rino Levi, no centro de São Paulo.

Tesoureiro do CREA 6ª região e Membro da Comissão executiva das terceira Semana do Engenheiro, organizada pelo Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia CREA- 6ª Região.

Na convivência com Luis Saia e com a Família Artística Paulista conhece Mário de Andrade.

Nunca estará sozinho

Nunca estará sozinho.
A estação cinquentenária
Abre a paisagem ferroviária
Graciano vem comigo.

Nunca estará sozinho.
É tanta luz formosa,
Tanto verde, tanto cor-de-rosa
Anita vem comigo.

Nunca estará sozinho.
Artigas ali na Escola,
Sargentos, Yan? Me pede esmola
O rancor do inimigo.

Todo Nordeste canta,
Ze Bento vem comigo
Confissões na garganta,
Nunca estará sozinho

A ponte das Bandeiras
Indaga das remotas
Zonas, imaturas zonas,
Meu sinal do Amazonas

Nunca estará sozinho!
Nem há noite que o salve
Da angústia que o dissolve
Em amigos e inimigos.

Publicado em Lira Paulistana, 1945.

Designado para substituir o Prof. Anhaia Mello, na cadeira 20 (estética composição geral, urbanismo I e II).

Membro do Conselho do Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia CREA- 6ª Região como representante das escolas de engenharia com mandato até 1943.

Divide uma casa, na Rua Rui Barbosa, na Bela Vista, com Luis Saia e Octacílio Sene – São Paulo.

Início da carreira docente: Nomeado para exercer interinamente o cargo de segundo adjunto da cadeira de estética composição geral, urbanismo I e II, da Escola Politécnica.

No escritório de Warchavchick conhece o arquiteto do Mackenzie, Jacob Ruchti, com quem estabelece amizade. Com ele, estuda a obra de Frank Lloyd Wright, cuja influência será sentida em alguns de seus projetos.

Participa da 2ª Exposição da Família Artística Paulista realizada no subsolo do prédio do Automóvel Clube, na rua Libero Badaró: Bonadei, Rizzotti, Volpi, Anita Malfatti, Arnaldo Barboza; Bernardo Rudofsky; Clovis Graciano; Domingos de Toledo Piza; Ernesto de Fiore; Rebolo; Pennacchi; Joaquim Figueira; Nelson Nóbrega; Nelson Barbosa; Manuel Martins; Mário Zanini; Paulo Rossi Osir; Renée Lefévre; Villanova Artigas; Waldemar da Costa.

É classificado em segundo lugar no concurso de anteprojetos para o Paço Municipal de São Paulo com Gregori Warchavchick, “Praça Cívica”.

Torna-se associado do Instituto de Engenharia.

funda a construtora marone&artigas em sociedade com seu colega da politécnica, duilio marone, com sede na rua são bento, nº 484, no centro da cidade.

Trabalha no escritório técnico do Departamento de Obras Públicas.
(DOP) da Prefeitura de São Paulo.

Diplomado “Engenheiro Arquiteto”.

Faz estágio no Escritório de Oswaldo Bratke.

Trabalho escolar publicado na Revista da Politécnica: projeto para um Hospital.

Mora numa Republica de estudantes na Rua Barão de Piracicaba.